sexta-feira, 25 de março de 2011

Baianos sensacionais Parte 3 - Carlinhos Brown

Baiano tem que se orgulhar dos bons artistas que a sua terra tem, e mais um bom exemplo que dou é o cantor, compositor, produtor e etc e tal: Carlinhos Brown. Desde pequena sempre ouvi falar dele com destaque na mídia, mas a única referência forte que eu tinha sobre ele era que chefiava a Timbalada. Mas no meu pesamento de garotinha ele não fazia "nada', já que não aparecia com os timbaleiros na televisão.
Mas como eu cresci, minha mente também evoluiu, e a partir daí comecei a me inteirar mais sobre o seu trabalho musical e cultural desenvolvido em Salvador e no Brasil. Mas viver um momento marcante vale muito mais do que deter somente conhecimento acerca de algo ou alguém.
Tive a sorte de ir a um show de Brown no Museu do Ritmo (http://www.carlinhosbrown.com.br/universo/museu-du-ritmo/), o chamado Sarau do Brown, em pleno verão de Salvador, no ano de 2007. O show é um verdadeiro espetáculo, com direito a desfile de moda, ritual religioso em homenagem ao orixá Omolú e entrada triunfal do cacique do candeal passando pelo público presente. Sem esquecer do local propriamente dito, situado nas imediações do Centro Histórico de Salvador, que ainda conserva suas estruturas arquitetônicas históricas e o ar colonial, tudo isso junto e misturado aos sons atuais do timbau e a energia baiana que emana nos ventos que correm por lá.
Naquele dia, entre os convidados especiais estavam Caetano Veloso, Arnaldo Antunes e Marisa Monte. Ou seja, os dois últimos formam com ele o singular trio dos Tribalistas.
Além do show ter sido totalmente imprevisível, conseguiu marcar história para seus fãs, que naquele dia, foram prestigiados com uma apresentação única em toda história do grupo - eles nunca estiveram juntos ao vivo em nenhum local desse planeta. Eu me senti, como dizemos por aqui! Pudemos ouvir os maiores sucessos do trio, pedir bis e ainda reclamar porque eles entram tarde e cantaram poucas músicas. Daí Brown disse: " nós nunca nos apresentamos juntos, Marisa e Arnaldo estavam de férias e fizeram questão de vir para me prestigiar e ainda ganhamos vaias?" Em fração de segundos as vaias de tornaram aplausos. Lembramos do privilégio vivido naquele momento - Quem sabe, tribalistas juntos, nunca mais!




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